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Cemitério Assombrado

Rei da Mata e Tião do Gado

Foi Osvaldo Miqueloni
Lá no sertão da Bahia
Retratar um cemitério
Que abandonado existia
Porque lá na redondeza
A notícia em que corria
Que um homem de terno preto
Volta e meia aparecia
E assombrava toda a gente
A qualquer hora do dia

O repórter corajoso
De São Paulo ele partia
Com destino para o norte
Homem que nada temia
Chegando no cemitério
Com o calor que fazia
Beijo o pó da terra quente
Rezou três Ave-Maria
E ali fez o seu trabalho
Conforme ele pretendia

Muro velho desmoronado
Capela e cova vazia
Campa velha desgrudada
De cobra é moradia
A terra estava tão seca
Nem sereno não caía
Pisando o chão assombrado
Somente o repórter via
Lagarto e caranguejeira
Que assustados se escondia

Assim fez o seu trabalho
As fotos ele trazia
Quando chegou em São Paulo
De contente até sorria
Porém teve uma surpresa
Que mesmo ele não sabia
Quando foi ver os retratos
O tal homem aparecia
De chapéu e terno preto
Em todas as fotografias

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