Cerne de Aroeira
Victor e Matheus
Para chegar nessa terra.
Vim arriscando a sorte.
Bebi água envenenada respirei, o ar da morte.
Navalha do destino.
Vim rastejando no corte.
Eu vim trazendo coragem, esperança e sangue forte.
A minha pobre bagagem eu mesmo fiz o transporte.
Para entrar na batalha.
Saí da minha trincheira.
Com pingos do meu suor fui apagando a poeira.
Com fibra e resistência, igual cerne de aroeira.
Eu sempre segui avante, atravessando barreira.
E no mastro da viria hasteei minha bandeira.
Chorei muito no passado.
Para sorrir no presente.
Estou colhendo o fruto onde plantei a semente.
A minha mão calejada é minha grande patente.
E tudo que hoje tenho, agradeço a Deus somente.
Porque na luta da vida eu venci honestamente.
Gente que me vê na sobra.
Tem inveja do que sou.
Mas não sabe que o sol muitas vezes me queimou.
Nos caminhos que passei, muita gente não passou.
Nas lutas que eu venci, eu vi gente que tombou.
Precisa ter fé em Deus para chegar onde estou.
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Victor e Matheus e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: